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sábado, junho 13, 2009

O Nosso limite deve ser a Imensidão

* Paulo Nunes

A vida exige sonhos, objetivos, lutas e ousadias, assim como as águas do rio, em seu percurso de silêncio e burbúrio, têm metas a seguir até chegar ao seu destino final.
As águas do rio correm caminhos perfeitos e também, pedregosos e por vezes estreitos. A vida nos oferece também caminhos difíceis e fáceis de trilhar. Assim como as águas, a vida é sempre um desafio.

As águas do rio têm vida, não são como águas paradas em pequenos poços, pois são águas que fecundam o solo e as suas margens. E na vida não podemos pensar diferentes devemos sim, ser sinal de vida e de esperança, de felicidade e de respeito na vida das pessoas, pois, se não produzirmos o que em nossas margens há de bom, reproduziremos o que em nossas margens há de ruim. Resta-nos aceitar este desafio.

As águas do rio se lançam em pedras para abrir caminhos e, ao longo do caminho, recebem outras águas. Também na vida, devemos abrir nossos caminhos para alcançarmos o ideal, o Limite. Assim como as águas do rio não andam sozinhas por si mesmas, elas necessitam do vento e nós, na vida, necessitamos do sopro do vento do Espírito Divino para chegarmos ao nosso Limite.

As águas do rio às vezes ficam presas, mas se libertam na hora certa para não prejudicar outras vidas que estão ao seu redor. Na vida, também, nós precisamos frear nossas emoções, sentimentos, instintos... para não nos tornarmos, na vida do outro, águas que aprisionam, e sim águas purificadoras, não águas que inundam destruindo, e sim águas que regam, proporcionando vida e crescimento. Nossas águas devem trazer vida.

Os rios desejam veemente: englobar-se no oceano e tornar-se uma única água. Na vida também sonhamos: encharcar-nos do poder do Alto, do Eterno, da Imensidão.
Os rios, embora sejam pequenos, aspiram as grandes, profundas e imensas águas do oceano. Na vida somos pequenos e insatisfeitos, inquietos e sonhadores, mas, buscando a plena satisfação e quietude, encontrando o Imanente e o Transcendente, para nos saciar, pois, por mais que os rios se dêem totalmente ao oceano, eles nunca se esgotam.

O limite dos rios é chegar ao oceano e repousar em suas águas, deixando-se ser levado para um lado e para o outro, para frente e para a Imensidão. Na vida, nosso limite é o repouso n´O Eterno, n´O Absoluto, n´O Imenso. Então, é importante dar saltos qualitativos para alcançar este repouso na Imensidão, que só pode ser, simplesmente, Deus!

Um comentário:

  1. oi td bem??
    adorei o blog,parabéns
    que Deus continua te abençoando!
    um abraço!!
    Daiane.

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