SEJAM BEM VINDOS!

Sejam bem vindos (as)! "Que esta página virtual seja para você um espaço Teológico, Filosófico, Espiritual e Artístico-Cultural, capaz de proporcionar um diálogo com o mundo em suas mais complexas dimensões". Alegria, Paz e Bem!

terça-feira, abril 06, 2010

Uma mensagem de Páscoa

Alegria, Aleluia e Ressurreição!

Neste dia tão especial, ainda na Oitava da Páscoa (portanto, jubilosos pela passagem deste tempo que norteia a nossa fé, a fé no Cristo Ressuscitado), desejo dirigir-lhes algumas palavras aos leitores deste blog, em especial, aqueles e aquelas que comungam da mesma (cristã).

O sentimento que nos contagia, neste tempo, é o sentimento de Alegria. Uma Alegria mesclada pelo testemunho de Maria Madalena e as outras mulheres – que ao chegarem ao túmulo de Jesus, encontram-no vazio, não se contêm da alegria e vão correndo anunciar aos outros que Jesus havia ressuscitado; uma alegria também mesclada pelo testemunho daquele Discípulo Amado, que mesmo chegando primeiro ao túmulo, não entra, mas espera, no respeito a autoridade de Pedro. E ao entrar, crê; e, ainda naquela mesma alegria dos Discípulos de Emaús, desejosos que Jesus permanecesse com eles e, que sentiam o coração se abrasar pelas palavras de Jesus, O reconhecem no partir do pão; por fim, numa alegria que nos faz experimentar a paz do Ressuscitado, mesmo diante de todos os obstáculos experimentados pela Igreja nos tempos atuais. Deus é fiel e nos convida a sermos também fieis.

Que está Páscoa, vivida à luz das comemorações do Ano Sacerdotal, nos possibilite experimentar um novo vigor vocacional que impulsione todos os nossos sacerdotes ao caminho da fidelidade de Cristo. Segundo o Frei Ranieiro Catalamessa, a palavra fidelidade tem dois significados fundamentais: “O primeiro é o de constância e perseverança; o segundo é o de lealdade e retidão”. Sendo assim, o primeiro significado é aquele presente nas palavras do Ressuscitado: “Coragem! Eu venci o mundo! Estarei com vocês até o fim dos tempos! O segundo é aquele que consta nas palavras encorajadoras do Apóstolo Paulo à comunidade de Corinto: “Que as pessoas nos considerem como ministros de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Ora, o que se exige dos administradores é que cada um se mostre fiel” (1 Cor 4, 1-2).

Frei Ranieiro, ainda em sua pregação, por ocasião da Semana Santa (2010), dizia: “A fidelidade a Cristo e a sua Igreja se opõe a traição da confiança depositada por Cristo e sua Igreja, oposta à uma vida dupla, ao pouco caso para com os deveres de sua condição e que, por isso, sabemos por dolorosa experiência quanto dano pode provocar à vida da Igreja e de suas almas”. Isso vale para todos nós!

Deste modo, que este tempo pascal nos faça enxergar os mistérios de Deus nas pequenas coisas e nos grandes exemplos de homens e mulheres que dão a vida pela santidade da Igreja e pelo Reino de Deus, bem como, diáconos e sacerdotes. Evidencio, com peculiar admiração, S. J. Maria Vianney, que na sua simplicidade e vitalidade sacerdotal, soube ouvir a voz de Deus, mesmo em meio ao mundo perturbado pela revolução política e eclesial de sua época, não muito distante da nossa. Dizia o Cura D’Ars, sobre o Amor de Deus que o encorajara:

Após a consagração, o Bom Deus está aqui como no céu. Que beleza! Se o homem conhecesse bem este mistério, ele morreria de amor. Deus nos poupa por causa de nossa fragilidade. Quando quis dar um alimento à nossa alma, para sustentá-la durante sua vida, Deus perpassou os olhos pela criação e não encontrou nada que fosse digno dela. Então, voltou-se para si mesmo e resolveu dar-se. Ó minha alma, como você é grande, pois não há quem possa contentar-te, senão Deus! O alimento da alma é o corpo e o sangue de um Deus! Oh! Que belo alimento! Pois, se pensa nele, há razão para se perder pela eternidade neste abismo de amor!”

Que estas palavras retinem em nossos corações e nos façam exalar o perfume da Ressurreição, de uma Igreja Viva e que seja capaz de levar a verdade de Deus, mesmo que muitos dêem às costas. Verdade esta, que não acompanha uma moda temporal e subjetivista, baseada no relativismo e no efêmero da vida. A verdade que trazemos é Jesus, o Ressuscitado, mesmo que sejamos como vasos de barro. Coragem! Somos mais do que parecemos ser. Aquele que nos chamou é fiel e cuida dos seus eleitos. A todos, Feliz Páscoa, que ao redor da Ceia Eucarística se concretize a nossa união e que cada sacerdote possa experimentar e exalar pelos quatro cantos de suas dioceses, o bálsamo da vitória de Cristo sobre a morte. Parabéns, em especial a todos vocês sacerdotes, que no exercício do ministério, muito têm me ajudado a crer que vale apena ser padre! Parabéns, amigo e amiga que dispõe do seu tempo para ler as minhas postagens e divulga o meu trabalho. Valeu!

Alegria, aleluia, aleluia!
Paulo Nunes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário