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quinta-feira, agosto 06, 2009

Vídeo - São João Maria Vianney: Uma história, uma vocação

O santo Cura d'Ars:
Uma vocação de amor ao Bom Deus!
(...) A celebração do Ano Sacerdotal é um convite a todos os cristãos a renovar o compromisso de batizados e assumir a condição de sacerdotes (comum), profetas e reis. Mas, acima de tudo, é um resgate da imagem verdadeira do sacerdócio ministerial, do sacerdote como “Testemunha evangélica e Amigo fiel de Jesus” olhando para o exemplo do Santo Cura D”Ars, São João Maria Vianney. Em virtude dos 150 anos da morte deste sacerdote, o santo padre ao abrir o ano sacerdotal “pretende contribuir e fomentar um empenho de renovação interior em todos os sacerdotes para um testemunho evangélico mais rigoroso e incisivo”, como ele mesmo explicita em sua carta sobre o Ano Sacerdotal. Contudo, vincular o Ano Sacerdotal à vida de São Vianney foi providencial, pois o testemunho deste grande sacerdote tem muito a ensinar aos nossos sacerdotes contemporâneos, em especial, pelo seu exemplo de vida ministerial dedicado a escuta do povo de Deus, a seriedade no exercício de seu ministério, a sua identificação com Cristo, o Sumo Sacerdote, e a sua opção pelo Reino.

Vianney afirmara que: “O sacerdote é o amor do coração de Jesus”. Esta afirmação nos coloca diante da importância para a Igreja e para o mundo, do sacerdote como aquele que envolvido pelo mistério de Deus, nos traz sua graça e o seu agir salvífico. Nos escritos de Vianney encontra-se também, seu amor e identificação pelo ministério que possibilita uma identidade com o próprio Cristo em sua Pessoa e Missão, assim como Jesus se identifica com o Pai, o sacerdote é chamado, acima de tudo, a se identificar com Cristo e assumir a sua missão salvífica.

Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos, não de susto, mas de amor. (...)”. A grandeza do ministério sacerdotal levava o Cura D’Ars a compreender a figura do padre como uma pessoa que tem a chave que abre a porta de uma casa cheia de ouro, tamanho é o valor da vida sacerdotal. O padre é o cuidador das coisas de Deus e o coração acolhedor das almas. O padre não é padre para si mesmo, mas para o povo. Portanto, que seja dada aos nossos sacerdotes a graça de assimilar o método espiritual e pastoral de Vianney: dotado de um dom especial, na sua humildade e paciência levava a todos que exaustivamente o procuravam, a misericórdia e ao amor profundo de Deus. Vianney habitava, literalmente em sua paróquia, passava um grande tempo atendendo confissões. O zelo pelo confessionário e o atendimento espiritual era alimento para o seu ministério, chegava a dizer que na confissão não é o pecador, em primeiro lugar, que volta-se para o seu pecado e vai ao encontro de Deus, mas é o próprio Deus que nos alcança em sua misericórdia.

O sacerdote é o servo de Jesus: ouve seu chamado, se identifica com Ele, segue-o e anuncia-o, como aquele que encontra um tesouro de amor e divide-o com todos. O Ano Sacerdotal é um convite para lembrar e viver um estilo de vida, onde o Cristo chama a estar com Ele, ser fiel e a pregá-lo a todos os cantos. Em palavras mais concretas é recordar as palavras do rito de ordenação quando o Bispo entrega ao sacerdote ordenado o livro dos Evangelhos e diz: “Recebe o Evangelho de Cristo, do qual foste constituído mensageiro; transforma em fé viva o que leres, ensina aquilo que creres e procura realizar o que ensinares” (Rito de Ordenação de Bispos, Presbíteros e Diáconos, 210). Assim, percebemos que na história de vida sacerdotal de Vianney encontramos uma sabedoria espiritual capaz de assumir com verdade e fidelidade os compromissos firmados na ordenação e que levara o Santo Cura a compreendê-los como necessários a vida ministerial. O Santo Cura D’Ars possuía uma castidade em seus olhos fixos na Eucaristia, uma pobreza no tudo para todos e no nada com os que nada têm e uma obediência no oferecimento de sua vida a Deus e a disposição de fazer a sua vontade (...).

2 comentários:

  1. Eu entendo a decisaõ de se tornar um sacerdote, porém não concordo acho que nós podemos servir a Deus sem ter que ser um padre, acho que Deus não quer que o homem viva só.Li a sua postagem confissões de um sacerdote,acho que eu sirvo a um Deus vivo que afirma a vida.

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