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sexta-feira, abril 09, 2010

Pedofilia no Clero: Verdades, Mitos e Mentiras

Dez Reflexões sobre as verdades, mitos e mentiras nos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes católicos:
Paulo Nunes
O Presente artigo foi escrito pós crise de pedofilia na Igreja americana. Como o assunto voltou à tona, achei por bem postar, à nível de reflexão, neste blog. Quero ressaltar, que de maneira particular, não se trata de ser partidário ou levantar bandeira, mas de perceber o quanto a mídia e as mentalidades maldosas usam destas situações para tirarem proveito e forçar a opinião pública sobre determinados assuntos. Pedofilia é, para mim e para a Igreja Católica, um pecado mortal (aos olhos da fé) e um crime (aos olhos civil) e, como tal, deve ser investigado, provado e dada às devidas punições.  Esta postagem em afirmações, perguntas e respostas é de um grupo de pastores protestantes que quer tratar de um modo sério às questões ligadas a pedofilia e às acusações generalizadas à Igreja Cataólica. Esta postagem encontra-se na Revista americana Crisis Magazine e editada por Deal Hudson.

1- É provável que os padres católicos sejam mais pedófilos do que qualquer outro grupo masculino.
Isto é simplesmente falso. Não existe absolutamente nenhuma evidência de que haja mais probabilidade de padres violentarem as crianças do que qualquer outro grupo de homens. O uso e abuso de crianças como objeto de satisfação sexual de adultos é uma epidemia que atinge todas as classes, profissões, religiões e comunidades étnicas espalhadas pelo mundo todo, como indicam claramente as estatísticas em pornografia infantil, incesto e prostituição infantil. A pedofilia (o abuso sexual de uma criança pré-adolescente) entre os padres é extremamente rara, afetando 0,3% de todo o clero. Este número, citado no livro “Pedófilos e Padres” (Pedhofiles and Priests) do escritor não-católico Philip Jenkins, vem do estudo mais completo feito até hoje que descobriu que 2.252 padres pesquisados durante um período de 30 anos apresentavam sintomas de serem atormentados pela pedofilia. No escândalo recente de Boston, quatro dos mais de 80 padres acusados pela mídia de “pedófilos” são na verdade culpados de molestar crianças pequenas. A Pedofilia é um tipo particular de doença compulsiva sexual na qual um adulto (homem ou mulher) abusa de uma criança pré-adolescente.

A grande maioria dos escândalos de abuso sexual no clero que agora vêm a tona não envolvem pedofilia. Pelo contrário, eles envolvem efebofilia – atração homossexual a meninos adolescentes. Mas mesmo que o número total de violentadores sexuais no sacerdócio seja maior do que os culpados de pedofilia, este número é menor do que 2% – quando comparado com os entre os homens casados (Jenkins, “Pedophiles and Priests”). Em vista da crise atual na Igreja, outras denominações religiosas e instituições não-religiosas admitiram ter problemas parecidos tanto com pedofilia como com efebofilia entre os níveis de seu clero. Não existe nenhuma evidência de que seja mais provável os prelados católicos serem pedófilos do que os ministros protestantes, líderes judeus, médicos, ou qualquer outra instituição na qual os adultos estejam numa posição de autoridade e poder sobre as crianças.

2- O celibato dos padres os leva à pedofilia.
O celibato não tem nenhuma relação de causa com nenhum tipo de vício sexual, incluindo a pedofilia. Na verdade, homens casados são tão suscetíveis à violência sexual de crianças como os padres celibatários (Jenkins, “Priests and Pedophilia”). Na população em geral, a maioria dos violentadores são homens heterossexuais reprimidos que violentam sexualmente meninas. Também se encontram mulheres entre os violentadores sexuais. Mesmo sendo difícil obter estatísticas precisas sobre abuso sexual infantil, os padrões característicos do violentador sexual em série de crianças tem sido bem explicados. Os perfis do molestador de crianças jamais incluiu adultos normais que são atraídos eroticamente pelas crianças como resultado de abstinência. (Fred Berlin, “Compulsive Sexual Behaviors” in Addiction and Compulsion Behaviors [Boston: NCBC, 1998], Patrick J. Carnes, “Sexual Compulsion: Challenge for Church Leaders” in Addiction and Compulsion; O’Leary, “Homosexuality and Abuse”).

3- O casamento do clero faria a pedofilia e outras formas de má-conduta sexual desaparecer.
Algumas pessoas – incluindo alguns católicos dissidentes – estão explorando esta crise para atrair a atenção do público para suas causas próprias. Alguns estão exigindo a condição de casamento para o clero católico em resposta ao escândalo, como se o casamento fosse fazer com que os homens parassem de machucar as crianças. Isto vai de cara com a estatística mencionada acima de que os homens casados são tão suscetíveis a abusar de crianças quanto qualquer celibatário. (Jenkins, “Pedophilia and Priests”). Já que nem o fato de ser católico nem o de ser celibatário predispõe uma pessoa a desenvolver pedofilia, o casamento do clero não resolveria o problema (“Doctors call for pedophilia research”, The Hartford Courante, March 23). Basta olhar para crises parecidas em outras denominações e profissões para ver isto. É fato concreto que jamais se soube que homens heterossexuais física e psicologicamente saudáveis tenham desenvolvido atrações eróticas por crianças como resultado de abstinência sexual.

4- Celibato do Clero foi uma invenção medieval.

Errado. Na Igreja Católica Ocidental, o celibato se tornou uma prática universal no século IV, a começar com a adoção de Santo Agostinho pela disciplina monástica para todos os seus sacerdotes. Além das várias razões práticas para esta disciplina – presumia-se que ela desencorajava o nepotismo – o estilo de vida celibatário fazia com que os padres fossem mais independentes e disponíveis. Este ideal também sensibilizou os padres diocesanos para que vivenciassem o mesmo testemunho de seus irmãos de vida monástica. A Igreja não mudou suas diretrizes sobre o celibato, porque através dos séculos ela percebeu o valor prático e espiritual deste costume (Pope Paulo VI, “On the Celibacy of the Priesthood”, Encyclical letter, 1967). De fato, até mesmo na Igreja Católica de Rito Oriental – que aceita padres casados – os bispos são escolhidos somente entre os padres solteiros. Cristo revelou o significado e o valor verdadeiro do celibato. Os padres católicos desde São Paulo até hoje imitam-no na auto-doação total a Deus e aos outros como celibatários. Embora Cristo tenha elevado o casamento ao plano de um sacramento que revela o amor e a vida da Trindade, Ele também era testemunha viva da vida no mundo que a de vir. O sacerdócio celibatário é para nós uma testemunha viva para esta vida na qual a unidade e a alegria do casamento entre um homem e uma mulher é superada na comunhão amorosa perfeita entre homem e Deus. O celibato devidamente compreendido e vivido libera a pessoa para amar e servir os outros como Cristo fez. Durante os últimos quarenta anos, o celibato tem sido uma testemunha ainda mais poderosa para o sacrifício de homens e mulheres que se oferecem a serviço de suas comunidades.

5- Sacerdócio Feminino ajudaria a resolver o problema.
Não existe simplesmente nenhuma conecção lógica entre o comportamento anormal de uma pequena minoria de padres e a inclusão de mulheres em sua classe. Mesmo sendo verdade que a maioria das estatísticas sobre molestação de crianças mostre que existe uma probabilidade maior de homens violentarem crianças, o fato é que algumas mulheres também são molestadoras. Em 1994, o Centro Nacional de Pesquisa de Opinião (National Opinion Research Center) mostrou que a segunda forma mais comum de abuso sexual de crianças envolviam mulheres violentando meninos. Para cada três violentadores masculinos, havia uma violentadora. Contudo, as estatísticas sobre infratoras sexuais são mais difíceis de se obter porque o crime é mais encoberto (Interview with Dr. Richard Cross, “A Question of Character”, National Opinion Research Center; cf. Carnes). Também, a maioria de suas vítima (meninos) tem menos probabilidade de denunciar o abuso sexual que as meninas, especialmente quando o infrator é uma mulher (O’Leary, “Child Sexual Abuse”). Existem razões do porquê a Igreja não pode ordenar mulheres (conforme o Papa João Paulo II explicou várias vezes). Mas isto está além do problema. O debate sobre a ordenação de mulheres não tem absolutamente nenhuma relação com o problema da pedofilia e outras formas de má conduta sexual.

6- A Homossexualidade não está conectada com a pedofilia.
Isto é totalmente falso. Os homossexuais têm uma probabilidade três vezes maior de serem pedófilos do que os heterossexuais. Enquanto a pedofilia exclusiva (atração de um adulto por uma criança pré-adolescente do sexo oposto) seja um fenômeno extremo, um terço dos homens homossexuais sentem atração por meninos adolescentes (Jenkins, “Priests and Pedophilia”). A sedução de um menino adolescente por um homem homossexual é um fenômeno bem documentado. Esta forma de comportamento anormal é o tipo mais comum de abuso clerical e está diretamente conectado com o comportamento homossexual. Como mostra Michael Rose no seu livro “Goodbye! Good Men”, existe uma certa sub-cultura homossexual dentro da Igreja. Isto se deve a vários fatores. A confusão da Igreja no início da revolução sexual dos anos 60, o tumulto subseqüente ao Concílio Vaticano II, e a maior aprovação do comportamento homossexual em geral pela sociedade criou um ambiente que fez com que homens homossexuais ativos que aceitaram o celibato fossem admitidos e tolerados no sacerdócio.

A Igreja também passou a se apoiar em profissões psiquiátricas para examinar candidatos e para tratar aqueles padres identificados como problemáticos. Em 1973, a Associação Americana de Psicologia (American Psychological Association) mudou a caracterização de homossexualidade para a orientação objetivamente desordenada e removeu-a do Manual de Diagnóstico e Estatística (Diagnostic and Statistic Manual IV (Nicolosi, J., 1991, “Reparative Therapy of Male Homosexuality”, 1991; Diamond, E., et al., “Homosexuality and Hope”, unpublished CMA document)). O tratamento dos comportamentos sexuais anormais seguiram o mesmo processo. Contudo, mesmo que o comportamento da Igreja para com aqueles que lutavam contra as atrações homossexuais seja compassivo, ela tem sido consistente em manter a visão de que a homossexualidade é objetivamente desordenada e que o casamento entre um homem e uma mulher é o contexto apropriado para a atividade sexual. Atualmente tem havido maiores esforços da Igreja em não concordar que homens com indícios de homossexualidade sejam aceitos para o sacerdócio.

7- A hierarquia católica não fez nada para abordar a pedofilia.
Esta acusação, mesmo não sendo percebida, é falsa. Quando o código de Direito Canônico da Igreja foi revisado em 1983, uma passagem importante foi adicionada: “O clérigo que comete qualquer ofensa contra o sexto preceito do Decálogo (sexto mandamento), principalmente se a ofensa foi cometida com violência ou ameaças, publicamente ou com um menor de 16 anos (agora extendido para 18 anos), deve ser punido com punições justas, não excluindo a expulsão do estado clerical” (1395:2). Mas certamente esta não é a única coisa que a Igreja fez. Os bispos, a começar pelo Papa Paulo VI, em 1967, publicaram uma advertência aos fiéis católicos sobre as conseqüências negativas da revolução sexual. A encíclica do papa, “Sobre o Celibato dos Sacerdotes”, abordou a questão do celibato sacerdotal em face a uma cultura que clamava por uma “liberdade” sexual maior. O papa confirmou o celibato mesmo quando chamou os bispos a serem responsáveis por “colegas padres perturbados por dificuldades que colocavam seriamente em perigo o dom divino que possuíam”. Ele aconselhou os bispos a procurarem ajuda apropriada para estes padres, ou, em casos graves, a dispensarem os padres que não pudessem ser ajudados. Além disso, ele os pressionou para serem mais prudentes aos julgarem a aptidão de candidatos para o sacerdócio.

Em 1975, a Igreja lançou outro documento chamado “Declaração sobre Alguns Pontos de Ética Sexual” (Joseph Ratzinger) que abordou explicitamente, entre outras questões, o problema da homossexualidade entre os padres. Ambos os documentos de 1967 e 1975 abordaram os tipos de anormalidade sexual, incluindo a pedofilia e a efebofilia, que são especialmente prevalescentes entre os homossexuais. Em 1994, o Comitê Ad Hoc sobre Abuso Sexual publicou as diretrizes para as 191 dioceses do país na época para ajudá-las a desenvolver políticas para lidar com o problema do abuso sexual de menores. Quase todas as dioceses responderam e desenvolveram suas políticas próprias (documento da USCCB: “Guidelines for dealing with Child Sexual Abuse”, 1993-1994). Nesta época, a pedofilia foi reconhecida como uma doença que não podia ser curada, e um problema que estava se tornando mais prevalescente devido ao aumento da pornografia, sobretudo infantil. Antes de 1994, os bispos pegaram a deixa dos especialistas em psiquiatria que acreditavam que a pedofilia podia ser tratada com sucesso. Os padres culpados de abuso sexual eram mandados para uma das várias clínicas de tratamento espalhadas pelos Estados Unidos. Os bispos confiavam com freqüência na opinião dos especialistas para determinar se os padres estavam aptos para o ministério. Isto não diminuiu a negligência da parte de alguns membros da hierarquia, mas dá uma idéia sobre o caso. Em resposta aos escândalos recentes, algumas dioceses estão cirando comissões especiais em abuso infantil, bem como grupos de defesa das vítimas; e estão reconhecendo oficialmente que qualquer alegação legítima de abuso deve ser tratada imediatamente.

8 – O problema real é a doutrina da Igreja sobre Moralidade Sexual, não a pedofilia.
A doutrina da Igreja sobre moralidade sexual está enraizada na dignidade da pessoa humana e no bem da sexualidade humana. Esta doutrina condena o abuso sexual de crianças em todas as suas formas, da mesma forma que condena outros crimes sexuais repreensíveis como o estupro, incesto, pornografia e prostituição, infantil e adulta. Em outras palavras, se esta doutrina fosse vivenciada, não existiria o problema da pedofilia. A noção de que esta doutrina de alguma forma leve à pedofilia é baseada num engano ou numa má-interpretação deliberada da moralidade sexual católica. A Igreja, fundamentada na Palavra, reconhece que a atividade sexual sem o amor e o compromisso encontrado unicamente no matrimônio abala a dignidade da pessoa humana e é por fim destrutivo. Com relação ao celibato, séculos de experiência provaram que homens e mulheres podem se abster de atos sexuais quando vivem uma vida plena, saudável e profunda.

9- Os jornalistas católicos têm ignorado o problema da pedofilia.
Esta afirmação é completamente falsa. Nossa reportagem de capa de outubro de 2001 apresentava “THE PRICE OF PRIESTLY PEDERASTY”, uma exposição sobre o escândalo que só explodiria na mídia três meses depois. E nós não fomos os únicos a cobrir o problema da pedofilia/pederasti a. Charles Sennot, autor do “Broken Covenant”, Rod Dreher da “The National Review”, Ralph MacInercy co-fundador da CRISIS, Maggie Gallagher, Dale O’Leary, a Catholic Medical Association, Michael Novak, Peggy Noonan, Bill Donohue, Dr. Richard Cross, Philip Lawler, Alan Keyes e o Monsenhor George Kelly, todos abordaram a questão com exaustão. Só porque a mídia popular escolheu ignorar nosso trabalho não quer dizer que o trabalho não tenha sido feito.

10- A exigência do celibato limita o número de homens candidatos ao sacerdócio, resultando num alto número de padres com sexualidade desequilibrada.
Primeiramente, não existe um “alto número de padres com sexualidade desequilibrada”. Existe sim uma ênfase maliciosa e direcionada da mídia mundial sensacionalista, na exígua minoria(fala- se de 2% no máximo) de clérigos indignos. A grande maioria de padres são normais, saudáveis e fiéis. Todo dia eles se mostram merecedores de crédito e confiança por parte daqueles confiados aos seus cuidados. Em segundo lugar, aqueles que não sentem vocação para a vida celibatária não são chamados ipso facto a serem padres católicos. Na verdade, a maioria dos homens não estão destinados ao celibato. Contudo, alguns estão – e destes alguns são chamados por Deus para o sacerdócio. A vocação sacerdotal, assim como o matrimônio, exige o consentimento livre e mútuo de ambas as partes. Assim, a Igreja deve discernir se um candidato é de fato merecedor e apto mental, física e espiritualmente ao compromisso de uma vida de serviço sacerdotal. O desejo do candidato para o sacerdócio não constitui uma vocação em si mesmo e por si só. Os diretores espirituais e vocacionais hoje estão afinados com as falhas de caráter que tornam um candidato desqualificado. Na Alemanha, 99,96% dos crimes de abuso são cometidos por leigos”. Quem divulga? Por que será? Talvez porque a notícia não vende.

Alguns aspectos conclusivos
A iniciativa, desta organização de pastores protestantes norte-americanos, faz-nos colocar esta discursão num patamar mais inteligente e ao mesmo tempo preocupativo. O alvo, nestes noticiários, é a pedofilia ou o desejo de querer destruir a Igreja Católica? Contudo, não desejo "guardar os crimes da Igreja", mas tornar a reflexão para além das informações sem sustentação aplausiva, mesmo porque, na maioria dos casos, o que percebemos é mais a prática da homossexualidade, do que da pedófilia (o que não legaliza nada, pois, mesmo não sendo um crime é para nós, cristãos, um pecado grave). E, ainda mais, para estes que fizeram o compromisso do celibato).

Jesus, em seus ensinamentos, provou seu repúdio para com o pecado, mas com o pecador, prevaleceu a misericórida e o amor. A justiça de Deus que a sociedade clama não deve ser de vingança, mas de misericórdia. Não se trata de impunidade, mas de levar em consideração aqueles que foram vítimas e os acusados. A Igreja não é uma quadrilha de pedófilos, mas mensageira da Verdade de Deus, mesmo que alguns membros se corrompam. Uma ferida, não pode deixar todo o corpo doente, mas deve ser um sinal de que algo não está sádio e foi machucado. Merece cuidados!

Concluo com as palavras, desta instituição de pastores que diziam: “Sacerdotes, coragem! Nós precisamos de vocês. Confiamos em vocês". Portanto, esta é uma campanha de leigos, em tornar esta postagem conhecida mundialmente. A iniciativa foi lançada nesta terça-feira pela associação E-Cristians para combater “a campanha real e muito evidente” que busca apresentar “o Papa e os sacerdotes com algo que não são”, explicou o presidente da associação, Josep Miró i Ardèvol. Os idealizadores da iniciativa acreditam que “se cada leigo se mostrasse um pouco ativo, a ação teria um efeito multiplicador”, e esperam que “uma onda de confiança em nossos sacerdotes e no Papa preencha o mundo”. “Existe uma campanha que pretende apresentar como corriqueiros fatos que são absolutamente excepcionais, manipulando e distorcendo informações”, indica uma das mensagens de apoio, que já começaram a circular na internet. “Pensamos que este seja o momento de nós leigos manifestarmos nossa opinião, aquilo que pensamos, e a confiança que depositamos (no clero)”, explicou Miró. “Acreditamos que esta campanha possa incidir sobre alguns sacerdotes, que se encontram inesperadamente acusados de conluio para a pratica de um crime – e de um crime muito grave”.

Miró explicou que nos EUA, país com o maior número de denúncias contra sacerdotes e onde já se observa uma “transgressão da presunção da inocência”, ocorreu uma média inferior a oito casos de denúncia por ano – número que tem diminuído ao longo dos últimos anos. “Isto num país de 300 milhões de habitantes, no qual há, apenas nas escolas católicas, cerca de 2,5 milhões de crianças”, continuou. “Na Alemanha, 99,96% dos crimes de abuso são cometidos por leigos”, acrescentou Miró. “Mas não vi nenhum jornal mencionar esta porcentagem”. “Ninguém tentou associar à imagem do professor uma conduta pedófila”, observou, dizendo que não se trata de um problema específico do clero. Neste sentido, Miró referiu-se a um estudo realizado ainda em 1945 na Espanha, segundo o qual 25% das meninas e 10% dos meninos sofriam abusos por parte de seus professores. O presidente da E-Cristians, membro do Pontifício Conselho para os Leigos, considera que a campanha difamatória do clero tenha origem principalmente em países anglo-saxões. A este propósito, destacou como “dois veículos de comunicação particularmente importantes a BBC do Reino Unido e o New Yoork Times nos EUA”: “são os dois veículos que há anos se dedicam a atacar a Igreja, embora não sejam os únicos”.
Comente esta postagem e divulgue! Não apenas se informe, mas se forme! A superficialidade de nossas informações pode levar a crimes graves, como a INJUSTIÇA!
Outras publicações com algumas reflexões sobre o tema, bem como esclarecimentos e outras campanhas, encontram-se em sites italianos como, de Massimo Introvigne (sociólogo italiano): Religioni - http://www.cesnur.it/. org/2010/ mi_preti_ pedofili. html.

5 comentários:

  1. parabéns, pela preocupação acho q realmente só temos a voz da imprensa que de fato quer acabar com a imagem da Igreja católica,por outro lado penso q as autoridades eclesiásticas devem de fato punir e ñ abafar os casos de pedofilia ou abusos sexuais.

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  2. aparentemente tem base ,o que o autor deste topico disse!

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  3. Qual nada ! O celibato obrigatório é uma atração especial para os gays entrarem nos seminários. Afinal de contas que melhor desculpa para não casar do que aquela em que se diz que "não se pode casar" ? Não posso casar, diz o gay, todo satisfeito, de batina, e assim se acoberta para praticar sua homossexualidade dentro da igreja.Se estivesse do lado secular seria "velho" o suficiente para que se desconfiasse de sua "solteirice" e se apontasse na rua esse indivíduo como "gay". A batina com seu consequente celibato obrigatório ainda é a melhor desculpa para os que não querem sair do "armário".Então, dizer que o celibato obrigatório não contribui para essa pedofilia exagerada na igreja é tentar encobrir o sol com uma peneira, porque o problema, antes da pedofilia, é a quantidade estúpida de homossexuais que entram nos seminários. Um horror! A pedofilia que aí predomina é a pedofilia homossexual. Claro que a estatística sobe em função da quantidade de gays que entram.."Elementar meu caro Watson". Vossas senhorias podem perder o seu tempo tentando dar "outras" explicações..Todo mundo sabe que é o que eu expliquei mesmo. Ninguém é ingênuo. Nem burro, (como pensam muitos padres).O interessante que dentro tem mais gente engrossando as fileiras do inferno do que fora. Paradoxal, não? Poque apesar dessas "explicações" Deus é maior que a igreja e a ver dade é do tamanho de Deus...

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  4. Uma palavra sobre o comentário Anônimo, acima...

    Primeiramente, obrigado a você que leu esta postagem e fez o seu comentário, Deus te abençoe!

    Segundo, é uma pena, porque não se identificou, pois assim seria melhor a discussão, mas como dizem que “quem não quer se comprometer, não se mostra quem é”, vamos respeitar o seu anonimato...

    Caro leitor, que pena que seus olhos só veem o corpo e não consegue transcender. O pecado existe e na Igreja também tem, aliás o demônio prefere mais os que estão na Igreja. Mas não é o seu caso...

    No seu comentário enfatizou, sem base cientifica nenhuma e sem caridade, muito menos, a relação Celibato-Homossexualismo. Pois bem, o celibato é, em primeiro lugar, uma norma disciplinar, Jesus não obrigou a ninguém a ser, muito embora, Paulo em suas cartas faz apologia. Depois, o celibato é “Ato de Amor”, só compreende quem ama, mas também não é o seu caso...

    Não direi a você que nos seminários não existem gays, mesmo porque, hoje, encontramos em todo lugar e nos lugares monossexuais, sempre existiram e existem. Apesar de que, porque alguém, sendo gay, não seria um bom padre? Talvez, um preconceito seu ou um ensaio para homofobia. Bom, mais isso não vem ao caso... Depois, muitas pessoas, em virtude de forças e sonhos maiores, não se casam, seja por um motivo de trabalho, de doação a um parente doente ou um Amor Maior, mas também não é o seu caso... Mas foi o caso de Jesus, e que também não foi compreendido. Inclusive até hoje não é compreendido, por isso, inventam que ele casou com Madalena, teve filhos, outros ainda, que ele era homossexual, teve caso com os discípulos e ai vai...

    Meu irmão, senti falta da caridade em sua reflexão. E mais, hoje em dia, quase ninguém tem medo, vergonha ou repressão em dizer que é gay, ou seja, não precisa mais da batina, se você acha que isto é o caso. Ser padre é questão de vocação e ser celibatário é um critério para melhor amar a Nosso Senhor.

    O celibato não tem nada haver com pedofilia. Pedofilia é uma doença, um distúrbio, uma anomalia. Mas o celibato, neste caso, não deveria ser um remédio, já que privaria os pedófilos de abusarem suas crianças? Meu irmão, sei que muitos sacerdotes precisam olhar para os seus compromissos sagrados com o Senhor e com a Igreja, e serem fiéis, mas não posso alimentar, em pessoas como você, uma reflexão tão medíocre, que não enxergue a busca de santidade e os esforços destes homens em serem constantes na fidelidade à Deus e a sua vocação.

    Olhe para os exemplos daqueles que olham para a Cruz de Cristo e honram a batina que vestem. Olhe para a dedicação daqueles que sobem e descem favelas, com o risco de perderem suas vidas, para pregar o Evangelho e trazer Deus à terra pela Santa Eucaristia. Olhe para os passos apostólicos de nossos sacerdotes que sofrem as dores de Cristo e trazem o perdão de Deus aos pecadores. Se são santos moralmente, não sei, mas que não são menos merecedores do céu do que nós, eu tenho certeza. Faço das palavras de Rubem Alves, as minhas: “[...] é mais belo o risco ao lado da esperança que a certeza ao lado de um universo frio e sem sentido...”.

    Diác. Paulo Nunes

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  5. O celibato obrigatório não é causa direta mas indireta da pedofilia homossexual no clero. Esse tipo de regra atrai homossexuais para dentro da Igreja.

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