Arquidiocese de São Salvador da Bahia
“Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários”.
Senhor Jesus, Sumo Bem e Eterno Sacerdote, permita-nos render a Ti um grande louvor: pelo chamado, pela resposta que ousamos dar, pela estrada percorrida e por tudo que nos concedestes. Ajuda-nos a sermos operários fiéis da tua vinha. Conceda-nos a graça da tua presença, conferida aos muitos dos seus discípulos para que possamos, meditando a Tua Palavra, crer no que lermos, ensinar o que cremos e praticar o que ensinamos. Dai-nos a graça de sermos recebidos como somos e devolvidos como queres. Assista-nos com as virtudes necessárias para vivermos uma vida nova, pondo em relevância o que celebramos. Somos os pobres operários da Tua Vinha, que no dia 19 de junho deste ano, experimentaram do teu perfume, que encheu as nossas vidas do mais agradável aroma dado a nós pela Ordenação Diaconal. Hoje, seis meses depois, a Igreja nos elevou à função de presbíteros, depositando nos odres de nosso chamado o vinho novo do Teu Evangelho, da nobre oferta e da alegria verdadeira inebriada de amor e, concretamente, tornado no Teu Preciosíssimo Sangue.
“Vinho novo em odres novos”.
Este é o tema motivador que rezamos e escolhemos para balizar a nossa entrega ao Cristo e a sua Igreja. Um pouco de sensibilidade mística nos fazem entrever o significado destas palavras, tão bem expressadas nos Evangelhos e que, hoje, inspirou a nos consagrarmos como colaboradores da Tua vinha, concretizando a oração de vosso povo que não se cansa de pedir operários para a Sua messe.
Por isso, sabendo-se do vaso de argila que somos, nós, serventes e operários desta vinha, encontramos ao longo de nossa jornada muitas pessoas e instituições que nos ajudaram a caminhar, e as quais somos muito gratos: ao Seminário S. João Maria Vianney, na pessoa de todos os formadores e formadoras que nos ajudaram a compor esta historia vocacional e por aqueles que, hoje, continuam o árduo zelo de persistir fazendo bater o coração da Arquidiocese, de maneira particular, o nosso magnifico reitor Pe. Gabriel, nosso formador, Pe. Mauricio, e os nossos orientadores espirituais.
Nesta história construída e discernida, agradecemos aos irmãos seminaristas que compartilharam conosco suas vidas e onde pudemos exercer alegremente o nosso ministério diaconal; aos padres das diversas paróquias e pastorais; ao Pe. Luis Henrique da Silva - Diocese de Campanha-MG, que com muita competência e espiritualidade nos direcionou no retiro de preparação ao ministério; aos amigos que vieram de longe e de perto para saborear do vinho da alegria, especialmente os nossos amigos das diversas dioceses do nosso estado e do país.
Somos profundamente gratos pelo povo de Deus que, no aprendizado e na vivência da fé, nos acolheu nas experiências pastorais e de missão durante os anos de nossa formação presbiteral: nas dificuldades que encontramos; na partilha de vida que ouvimos; no acolhimento que recebemos e na alegria da presença e do cuidado. Obrigado aos familiares e amigos que distantes miraram - nossos passos e próximos - nos ajudaram a levantar dos tropeços da vida, choraram e se alegraram conosco, rendendo a Deus uma prece pela nossa vocação e missão.
Agradecemos ao Instituto de Teologia e a Universidade Católica do Salvador, na pessoa do magnifico reitor, dos professores, funcionários e colegas. A nossa oração e o nosso muito obrigado aos padres que nos acompanharam, acolheram e sonharam conosco este momento e a quem confiamos a ajuda mútua e a fraternidade presbiteral. Aos nossos conterrâneos das cidades que nos geraram: São Salvador, São Sebastião do Passé, Itabuna, Candeias e Euclides da Cunha no Estado da Bahia.
Reverendíssimo Pai, Dom Geraldo, por fim, queremos agradecer a Vossa Eminencia, pelos seus 53 anos de presbítero, 32 anos de episcopado, destes, 11 anos em nossa Arquidiocese. Muito obrigado pelo seu ministério em nossa Igreja, obrigado pelos filhos que o senhor gerou e por nos conceder participarmos do ministério sacerdotal de Cristo Cabeça. Por isso, hoje a Igreja fazendo memória a Nossa Senhora do Bom Parto, te ofertamos, pelas mãos de nossas mães, uvas: uvas que representam o fruto e o suor do trabalho humano e a alegria do ministério que recebemos para que experimentando o doce da vida em Cristo e colaborando com o seu ministério possamos abraçar a missão que nos será confiada.
Contudo, sabemos que a beleza destas uvas pisadas foi coadunada com o coração e a oração generosa daqueles e daquelas que nos trouxeram até aqui, deste modo, não poderíamos nunca esquecer do ventre que nos gerou e que nos deu a possibilidade de crescer, e que, hoje, experimentam mais um parto, pois eles nos entregaram definitivamente à Igreja de Cristo. A estas preciosas senhoras e a estes estimados senhores, oferecemos, em agradecimento, as uvas que se tornaram vinho em nossas mãos, isto é, o próprio Cristo, Vinho do Amor e da Esperança, da Alegria e da Paz. Portanto, aos nossos pais, o nosso muito obrigado!
Pe. Danilo Pinto, Pe. Elton Santana, Pe. Fanklin Silveira, Pe. Milton Pereira e Pe. Paulo Nunes
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